Consumo Autoral. Os novos núcleos geracionais. 
Autor: Francesco Morace
 
A nova edição do livro Consumo Autoral trata, de modo original, da análise dos agora16 núcleos geracionais à luz da crescente importância da comunicação – cada vez mais veloz  e incisiva. Segundo Morace, o relacionamento entre as gerações constitui uma característica  relevante em direção das novas estratégias criativas que implicam a capacidade de gerenciar os desafios contemporâneos e os que virão. Estamos de fato entendendo que o Consumidor como Autor nos oferece núcleos geracionais criativos que trocam experiências de modo ambivalente, que colocam no centro a experiência de cada indivíduo singularmente e assim fazem enlouquecer o marketing da segmentação.
“Os núcleos geracionais são como átomos: dimensões estruturais colocadas juntas por uma “força vigorosa”, que atrai com a sua carga positiva e desencadeia energia de relacionamento. Justamente como o núcleo dos átomos, inclusive os geracionais, não podem ser quantificados com precisão, mas devem ser observados em suas atividades. Isolados através da observação etnoantropológica, com toda a sua carga positiva, produzem uma enorme atração em relação a  outros sujeitos, seja da própria geração, seja de qualquer outra, com uma potência que plasma valores e comporta mentos do futuro.
Trabalhar nos núcleos geracionais significa definir uma concepção dinâmica da segmentação, na qual, ampliando a área de atração do branding na direção da força de relacionamento, torna-se possível utilizar o núcleo geracional como core target: não como uma prisão ou um alvo militar, mas  muito mais como uma possibilidade de acesso a outras gerações. Nesta nova perspectiva, empreendedores e managers poderão avaliar as oportunidades de convergências entre os setores e utilizarem os núcleos geracionais como facilitadores para novas parcerias. Os grupos geraciona is não são simplesmente targets de mercado, mas produtores de possibilidades inéditas para uma sociedade global regenerada, fundada  na variedade do humano e na pesquisa de novas formas de convivência” (da Introdução)